(fotos do facebook.com/colegas de classe - colégio libermann - cp)
à minha amiga de infância Lúcia Pessotti
virá o dia em que o mundo
será uma rua, um retrato e uma lembrança.
Virá o dia em que os poemas
se converterão em memórias
como cartas que se guardam
em gavetas que nunca serão abertas.
Virá o dia em que não saberei mais
o que é fronteira, distância e tempo
a saudade abrirá todas as portas do céu
e as lembranças não precisarão de asas para voar.
Virá o dia em que o vinho tinto derramado,
na fotografia sem cor e esmaecida pelo tempo,
manchou apenas os dias longos de chuva e de cinzas
mas não escondeu teu rosto,
não apagou tua cicatriz,
nem tirou o brilho dos teus olhos
o tempo apaga dores sim, saudade não!
0 comentários:
Postar um comentário