8 de julho de 2013
cotidiano
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
18:15
não escrevo sobre o absurdo
nem sobre o impossível
minha poesia fala do rio
da esquina, da rua e da saudade
não escrevo sobre a miragem
nem sobre o intrépido
meus versos são claros,
simples, breves e possíveis
não escrevo sobre as invenções
nem sobre o inevitável futuro
minha escrita sussurra baixinho
as experiências vividas no passado
eu estou sempre falando
sobre o durante que é eterno
e sobre o agora que eterniza
os instantes vividos no cotidiano
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1 comentários:
Muito bom, Mauro!
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