15 de abril de 2013

Poesia IV




É no rio doce
Que deságuam
Os meus poemas.

Às suas margens
Vi a lua
Senti saudade
Tive sonhos
Rejeitei amores.

Hoje, muitos anos depois,
Eclode no meu peito
Essa silenciosa saudade.

E é por isso que as palavras
Nunca partem
Fazem parte de mim.

1 comentários:

Luiz Dias disse...

Mauro, o rio chora, sofre e fala, no seu silêncio de morte. Eu, quando vejo o rio de minha cidade, onde eu aprendi a nadar, e pescava tantos peixes, me dá uma saudade. Hoje, para minha tristeza, a vida se foi dele, junto com alguns sonhos meus.
Parabéns, voei para minha doce "Lambari". Obrigado por ter me levado lá.
Abraços.