É no rio doce
Que deságuam
Os meus poemas.
Às suas margens
Vi a lua
Senti saudade
Tive sonhos
Rejeitei amores.
Hoje, muitos anos depois,
Eclode no meu peito
Essa silenciosa saudade.
E é por isso que as palavras
Nunca partem
Fazem parte de mim.
Viver é fácil. Conviver que é difícil.
1 comentários:
Mauro, o rio chora, sofre e fala, no seu silêncio de morte. Eu, quando vejo o rio de minha cidade, onde eu aprendi a nadar, e pescava tantos peixes, me dá uma saudade. Hoje, para minha tristeza, a vida se foi dele, junto com alguns sonhos meus.
Parabéns, voei para minha doce "Lambari". Obrigado por ter me levado lá.
Abraços.
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