20 de dezembro de 2012

Lídia, minha companheira

Seu nome não é mais Lídia
O tempo e a memória
Mudaram o seu nome
Agora é saudade.

Uma pedra no meu caminho.

Uma lembrança que as águas
Do rio doce levou para o mar.

Uma noite enluarada sem perfume.
Um dia qualquer frio e sem luz.

Aparece, minha companheira, aparece!
Vem matar essa saudade!
Saudade não tem prazo de validade.
É igual amizade, não vence nunca!

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