este poema é do meu amigo e poeta Luiz Dias
Navego no meu verso, é preciso.
Se as velas são leves, facilmente me levam,
mas, se a tempestade é forte, luto, e escrevo.
Na medida certa, na minha vida, a palavra chega,
me atravessa, brinca comigo, e entra feito amigo.
Quando acontece, plenamente me tece.
Aranha livre, nunca desiste,
E, de um jeito perigoso, se equilibra,
Nessa linha tênue
Que é viver.
Luiz Dias
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