A memória é uma faca
afiada,
que corta a nossa alma,
penetra e mata como uma bala
perdida.
Cada segundo perdura
como a interminável eternidade
enclausurando silêncios,
prenúncios e palavras.
A memória é uma luz
fugaz,
que penetra como chama reluzente
nos olhos e nas lágrimas
dilacerando a visão e a ternura.
A memória é uma estrada
projetada,
que traça o destino
de quem vai pela manhã
e não volta ao entardecer.
1 comentários:
Mauro, a memória às vezes nos engana. bonito seu poema.
Abraço
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