17 de agosto de 2011

A dois

Ninguém precisa
Aprender a ser só.

Isso é coisa de quem
Não tem nada pra dizer.

Olha o céu!
Não tem só uma estrela
São muitas
Uma na companhia
Da outra.

Olha a lua!
São várias
Lua cheia, lua nova
Lua crescente e lua minguante
E todas brilham
Umas brilham mais que as outras
É verdade!
Mas brilham.

Ninguém precisa
Aprender a ser só.

Nem o primeiro homem
Quis ficar só.

A vida só vale a pena
Ser vivida de verdade
Só for, no mínimo, a dois.

Ninguém nasceu pra ser só.

2 comentários:

Parlamento Jovem disse...

Oi Mauro,

Como sempre, sábias palavras!

Continuo te acompanhando de longe, mas sempre por perto!
abs
Patricia

Patricia disse...

Uai! Será que não foi. Vou repetir:

Como sempre, sábias palavras. Continuo te acompanhando de longe, mas sempre por perto.
abs
Patricia