da varanda da sala
ao fogão de lenha do quintal
a minha casa guardava o dia santo
e aguardava a tarde de sexta-feira
ser encoberta pelo sábado de aleluia
e pela alegria da malhação do judas.
sexta-feira era o dia que não varria a sala,
não prendia os cabelos
nem brincava de cobra-cega.
a cidade mergulhada no silêncio
esperava os sinos da igreja
anunciarem a Ressurreição de Jesus
para começar a procissão e a cantoria.
22 de abril de 2011
sexta-feira santa
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
09:12
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