30 de março de 2011

Silenciosamente


Quando o sol desponta
Mais um dia de saudade
Amanhece em mim.

Tudo me dá saudade.
Até as coisas que não vivi.

A cidade, a rua,
O rio doce, a casa amarela,
O apito do trem e a ponte de ferro.

Silenciosamente a saudade
Adormece a minha noite.

1 comentários:

Márcia Sanchez Luz disse...

Mauro, é estranho o modo como a saudade se apresenta, não é mesmo?
Adorei seu poema.
Aproveito para lhe desejar uma Santa e Feliz Páscoa junto aos seus entes queridos.

Um abraço

Márcia