Os vagalumes, os pássaros,
as cigarras e as formigas
restituem-me a memória.
as borboletas flutuando no ar
sempre mudas tentam desvendar outros tempos.
e eu, aqui e agora, tanto tempo depois,
continuo vivendo o que já vivi,
vi e ouvi nesses jardins urbanos de cimento
e nessas flores de mármore importado.
não decifro os abrolhos, os abismos,
os horizontes e os segredos da vida.
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