2 de janeiro de 2011

Minha avó


Meus avôs, não conheci;
Minha avó, essa sim!
Ela, à tarde, sentava no banco de madeira
No fundo do quintal da minha casa
E com pente de madeira
Desembaraçava seus longos cabelos.

E eu, de longe,
Assistia a tudo calado.

Até hoje guardo na memória
Essa linda imagem
Da minha avó materna.

2 comentários:

Unknown disse...

Mauro!

Eu também! No meu caso era a avó paterna. Eu amava seus longos cabelos. Até que um dia ela cortou. Eu ainda era pequena, mas chorei tanto e ela se abraçou a mim, chorando também e jurou nunca mais cortar. E não cortou.

As avós não são desse mundo!

Lindo!

Beijos, poeta!

Mirze

Monica Martinez disse...

Bela lembrança, Mauro!
Minha avô paterna era quieta e fazedora de coisas, como eu. Minha avó materna, com quem tive mais contato, tinha uma paciência de Jó, imagino que era uma pacifista sem saber o que a palavra significava. Era uma "natural". Um abraço, Monica