lavo os pratos
e esfrego os panos
no chão
como as antigas lavadeiras
à beira do rio
clareavam os lençóis brancos
estendiam seus corpos
e suas almas ao sol.
nas bacias de lata
recolhiam suas tristezas
e sua mágoas
até a claridade do dia
se esconder atrás do morro.
14 de novembro de 2010
lavadeiras
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
22:03
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