19 de agosto de 2010

Não me pertence
















a poesia não me pertence
e nunca me pertenceu
ela vem ao meu quintal
como as borboletas,
nas manhãs mais quentes,
visitam o jardim florido
deixando nos canteiros
apenas a leveza de suas asas.

eu não prendo a poesia
sou preso a ela
como a lua à noite escura.

1 comentários:

Unknown disse...

Belo poema!

"eu não prendo a poesia
sou preso a ela
como a lua à noite escura"

A poesia é rio que corre solto. Nós estamos presos !

Fantástico, Júlio!

Abraços

Mirze