Olímpia,
O teu nome tem gosto de pitomba
Doces lembranças da fazenda
E amargo de olhar o passado distante.
Olímpia,
As tuas filhas têm a fluidez
Das distâncias não percorridas.
E ainda são polidas como a brisa.
Olímpia,
A tua amizade resiste
Às ferrugens, às ondas
Ao calendário e aos feriados.
Ainda que passe tudo.
Permanece a figura patriarcal.
A mim só cabe pedir perdão
Pelo silêncio e pela inexatidão.
6 de maio de 2009
Revisitada
Postado por
Mauro Lúcio de Paula
às
11:32
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
OlÃmpia,
O teu nome tem gosto de pitomba
Doces lembranças da fazenda
E amargo de olhar o passado distante.
LINDOS SEUS VERSOS, QUE GOSTOSO DE SE LER E SENTIR SUA ALMA FELIZ, QUE SALTA AOS NOSSOS OLHOS, MEUS CUMPRIMENTOS,
EFIGÊNIA COUTINHO
ESPERO O POETA EM MEUS BLOGS DE POESIAS.
Que lindo poema, Mauro. Parabéns!
Um abraço,
Márcia
Postar um comentário