6 de maio de 2009

Revisitada










Olímpia,
O teu nome tem gosto de pitomba
Doces lembranças da fazenda
E amargo de olhar o passado distante.

Olímpia,
As tuas filhas têm a fluidez
Das distâncias não percorridas.
E ainda são polidas como a brisa.

Olímpia,
A tua amizade resiste
Às ferrugens, às ondas
Ao calendário e aos feriados.
Ainda que passe tudo.
Permanece a figura patriarcal.

A mim só cabe pedir perdão
Pelo silêncio e pela inexatidão.

2 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Olímpia,
O teu nome tem gosto de pitomba
Doces lembranças da fazenda
E amargo de olhar o passado distante.

LINDOS SEUS VERSOS, QUE GOSTOSO DE SE LER E SENTIR SUA ALMA FELIZ, QUE SALTA AOS NOSSOS OLHOS, MEUS CUMPRIMENTOS,
EFIGÊNIA COUTINHO

ESPERO O POETA EM MEUS BLOGS DE POESIAS.

Márcia Sanchez Luz disse...

Que lindo poema, Mauro. Parabéns!

Um abraço,

Márcia