29 de maio de 2009

Grudadas na alma

Quando o rio
Não tinha a ponte
O Zé Barqueiro
Com a sua calma
E seu canto oníssono
Ligava a cidade
Ao norte
E ao mundo
Que girava
Sobre quatro rodas.

O rio dava nuances
Das estações
E a lua refletida
No espelho das suas águas
Cristalinas guardam as lembranças
Que não passam nunca
Pelo vagar do tempo
Mas que ficam sempre
Grudadas na alma
E no coração.

1 comentários:

ISABEL HORTA disse...

Mauro:

seu poema me lembrou a travessia do De Janeiro de Riobaldo e Diadorim.
O deles foi rio da coragem.
O seu da contemplação das lembranças.
Um grande abraço,
Bel