26 de novembro de 2008

Silêncios temporários

(ao meu amigo Carlos Alberto de Lima)

o que o tempo
insiste sempre em esconder
– silêncios temporários;
no entanto, teima em mostrar
– rugas permanentes.

o espaço é sempre perene
entre as palavras e as frases
que ficaram inauditas
em todas as consoantes
que não expressam nada.

agora posso escrever
todas as cartas com vogais
mescladas de vozes e respostas.

agora que encontrei meu amigo na net
não preciso de diálogos imaginários
nem ficar relendo filósofos alemães.

(26/11/2008)

1 comentários:

Anônimo disse...

obrigado. obrigado. obrigado amigo