25 de junho de 2008

Sertão de dentro

Quero fazer a minha homenagem ao sertanejo mineiro das Gerais, que se estivesse ainda aqui conosco, estaria fazendo 100 anos (27 de junho de 1908): "Desde o raiar da aurora, o sertão tonteia." ( João Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas).















Não há nada tão
Grande quanto o sertão
Que esconde dentro
De cada pessoa
Pequena diante
Das veredas decantadas
Pelo joão-quase-rosa,
Mas que era e é: Guimarães.


Não é à toa que Cordisburgo
É a terra do coração
Não o coração de fora,
Mas o coração de dentro
De toda gente que
Olha a vegetação do
Sertão do sertanejo
Das Gerais.

1 comentários:

Márcia Sanchez Luz disse...

Que linda a sua homenagem a Guimarães Rosa, Mauro!

Destaco estes versos, encantadores:

"Não há nada tão
Grande quanto o sertão
Que esconde dentro
De cada pessoa.."

Parabéns, meu amigo poeta.

Um abraço,

Márcia