14 de novembro de 2007

Homenagem

A minha amiga Sílvia Rubião, graduada em Comunicação Social, trabalha como consultora na área de Comunicação e desenvolve projetos editoriais. Em agosto de 2005 estreou na poesia, com o livro Tangências. Para não passar em branco esse acontecimento tão importante mais poemas e versos sendo lançados pelos vales e montanhas das Gerais fiz este poema:

A têmpera e o tempo
à Sílvia Rubião

Das montanhas de Minas
extrai-se o manganês
para apurar o ferro e separar o aço.
O fogo e o ar fazem a têmpera.
Das entranhas da terra
brotam as águas cristalinas
que correm para o mar.
Mas é no coração das gentes mineiras
que oxida a palavra indecifrável,
o verso quase garimpado
e o poema há muito tempo guardado.
A chuva não interrompe.
O sol escaldante não paralisa
e o tempo não esconde.
Porque o poeta é a brisa ao amanhecer
o brilho e a luz ao entardecer.

Mauro Lúcio de Paula
24/8/2005

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