Escrevo não porque gosto.
Escrevo por necessidade do meu cérebro errante.
Escrevo porque quero.
Escrevo porque não tenho uma profissão.
Não sou lírico.
Sou um ser despedaçado pelas palavras
e pelas letras que um dia me dominaram.
Escrevo porque sou um vinho de uma safra passada
num cálice de ouro de um altar sacrossanto da vida.
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